Detalhes
Não pretendo ser poeta, e muito menos escrevo na
preocupação do género lírico adequado.
Não
o faço sobre quadras; sextilhas; oitavas ou décimas correctas, mas de forma
livre como as palavras fluem, num género a que muitos chamam “literatura de
cordel”.
Transmito
sobretudo um estado de alma, que pode mudar a todo o momento, porque poetas,
somos todos nós a qualquer instante.
Não
quero ser mais um que escreve, nem sujeitar quem quer que seja, na obrigação de
me ler, faço-o, simplesmente, pois fazendo-o me sinto bem.