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A vasta literatura sânscrita possui numerosas epopeias de imenso valor. Equivalente a sete vezes o tamanho da Ilíada e Odisseia juntas, o Mahabhárata é o maior épico da Humanidade e possui diversos episódios em que este, o canto de Nala e Damayanti, que agora se apresenta, é recomendado por mais de um título: pela sua remontada antiguidade, pela sua relativa integridade, pela sua fascinante beleza, pela sua imensa popularidade, pela sua afectividade ora suave, ora patética, pela simplicidade de costumes que fielmente retracta. É além disto, pelo seu assunto, de flagrante actualidade em todos os tempos e lugares.
O seu argumento é o seguinte: um rei de Nixadha chamado Nala, modelo de príncipe perfeito e especialista no manejo de cavalos, mas apaixonado pelo jogo de dados, casa em um concurso público de pretendentes, no número dos quais entram os principais deuses védicos, com a princesa Damayanti, pérola das mulheres, com quem vive em delícias por muitos anos. Possesso do despeitado génio do mal, Nala aventura no jogo com seu irmão todos os seus bens e até o seu reino, e perde tudo…