Detalhes
A Obra “MANIFESTO ANTI-TUGA”
Diatribe decalcada da de Almada-Negreiros, permuta o “DANTAS” do célebre e centenário «Manifesto Anti-Dantas» em “TUGA”, neste seu «Manifesto Anti-Tuga». O texto incoa com um Prefácio fantasioso de Eduardo do Prado Coelho, visitado no Inferno pelo protagonista da censura – que nunca se identifica, aliás, mas revela na mensagem o tónus do seu carácter e os objectivos cimeiros de sua vida. Segue-se uma Introdução, “Ante Omnia”, que capta a atenção do leitor para o enfoque político do corpo principal da obra. A verrina, propriamente dita, segue o texto do “Manifesto Anti-Dantas” de Almada Negreiros, mas não à letra, aliás, com alterações significativas! Envolvendo o leitor numa litania Anti-Política de proporções épicas e repercussões anímicas e morais, inviabiliza assim a indiferença e a abstenção de opinião por parte de quem o lê. A obra? Por ser avassaladora, ou se rejeita com asco, ou se adopta com predilecção, e bem arreigada no íntimo! A mordaz crítica lançada em palavras aladas, como os golpes de um mestre de Kung Fu, atinge toda a casta política actual (a tal que se alimenta da credulidade do “E-Leitor” e da “Esperança” que a todos tolhe!). E não são as dimensões da obra mais do que suficientes para o propósito lograr. Sem decoro e com agrado, enovela-se o leitor, melhor, «o consulente das coisas sagradas», como se o apelida, nos termos da verdadeira “Demo-kratia”, expondo as debilidades da espúria de modo directo e poeticamente carniceiro.
Vermelho é! Vermelho será!