Detalhes
O Último Grito da Gaivota é uma História de Amor tecida entre o Céu e uma Gaivota. O Céu representa o lado Místico da Vida, o Equilíbrio entre os opostos, dia e noite, o mito e o destino que os Portugueses tiveram por herança. A Gaivota, representa nesta Obra, toda a Humanidade do Ser Humano, a sua fragilidade. Representa o seu lado sombrio, o afastamento do destino e a renúncia ao Espiritual. A Gaivota jamais entendeu porque se escondia o Céu, o seu Amado, por trás de um manto tão negro. Se ele a amava tanto porque partia todas as noites?! Restava-lhe gritar todas as madrugadas vadiando o asfalto em busca da sua própria Alma. Já o Céu, por seu lado, não sabia explicar o porquê da noite. Ele não podia ser diferente daquilo que era, nunca o tinham ensinado a ser de outra forma. Havia horas em que clareava e outras em que escurecia. Ele era assim, no fundo, a Lei da Vida Criada por Deus. Mas um dia, a Gaivota resolveu partir, e dessa partida, nasce esta Saga Poética contada em Seis Cantos. Saga onde Céu, Terra, Homens, Poeta e tantos outros, contracenam num palco de enganos e contradições com o Tempo como cenário presidido por Deus. A busca daquela Amada que o Céu tanto esperava era o motivo da procura que unia toda a Criação ... e tudo mudou quando a encontraram, quando lhe levaram Novas do Amado que se arrastava numa melancolia atroz. A Gaivota percebeu finalmente que Amar é Aceitar, dar sem Esperar, que é no fundo Espelhar, e aprendeu naquele instante a Ama-lo em Plenitude. Então, partiu ao encontro do Amado, e quando se reencontraram, fundiram-se de tal modo, que juntos, deram Origem a uma só Alma, a Alma de Portugal, que passou finalmente a Voar pelo Infinito do Cosmos dando o último Grito, o Grito de Paz, o Grito de Liberdade, o Ultimo Grito da Gaivota. Uma história mágica e profunda que me foi passada por profunda inspiração e mágica intuição!