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Reflexos

Vozes de Ricardo Louro

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Única sobrevivente de uma casa desabada - só eu me achava acordada. E recordo a minha gente na noite sem madrugada. Só eu me achava acordada. Minha morte é diferente: eles não souberam nada. Só eu me achava acordada. Mas quem sabe o que se sente entre ir na casa afundada e ter ficado – acordada?! Cecília Meireles ----------------------------------------------------------------------------------------- A memória de Sempre … Quem na sua autobiografia escreveria que não sabe quem é?! Eu faço-o! Não importa o que de mim pensem! Porque na realidade tudo o que me possa definir neste mundo será pouco para me definir em profundidade. Somos tão mais do que julgamos Ser … Seriam rótulos apenas! E nós somos tão mais do que simples rótulos! Somos Almas que se procuram num imenso Universo por Deus criado que pede reverência. Vida em que estamos imersos. Vida que somos! Que importam os cursos que tirei ou os livros que escrevi?! Qu’importa o que diz o mundo que eu sou? Tudo isso me reduz à superfície não me dimensiona em Essência! Porque tudo o que de verdadeiro existe é interno, é dentro que se passa. No nosso mundo interior. Única realidade possível. Pensamos dentro, sentimos dentro. Cá fora é um “palco” onde apenas vimos ganhar experiência. Então porque vive a humanidade para fora se é dentro que tudo se passa?! Sempre me senti um “sem-abrigo-social”! Porque sempre me procurei além do que o mundo dizia que me deveria procurar. Vivi de desespero em desespero, de solidão em solidão, e hoje, sinto o importante que sempre foi ter vivido essa amargura aos molhos em fardos de agonia! CRESCI!!! E é essa a minha maior conquista. Conquista que de mim fez quem hoje sou. Um ser que se procura encontrar mais e mais num profundo e intenso Esoterismo Cristão. O regresso à Consciência da Alma que me habita! Esse é meu “chão”, minha íntima e única Verdade! Não sou mais nada além disto. E por isso, deixo-vos com “vozes”. Vozes dispersas que ecoam desse meu mundo interno e que concentro nestas paginas tão singelas. Elas são o que de mais íntimo e profundo possuo nesta Vida. O dentro que me habita que sinto e oiço mas que ninguém vê! Quem sabe não encontro um dia as respostas que procuro? Quem sabe não chego ao fim desta demanda imensa a que me propus noutras Vidas e que me move ainda a cada dia que passa nesta Vida que hoje Sou?! Mas e depois?! Que seria de mim depois?! Calar-se-iam as vozes que me habitam? Deixaria de procurar a Deus porque o já tinha encontrado? Seria o meu fim por certo!!! Melhor seja que tudo permaneça como está. Que tudo continue como sempre foi. Pois é na procura de me encontrar em Deus que está o Sentido da Vida que me Vive. Porque não sou eu quem vive a Vida é Ela quem me vive a mim… E eu entrego! Aceito! Rendo-me! … Recordo que perguntaram certa vez a Agostinho da Silva que planos tinha para a Vida. E que ele respondeu não fazer planos para a Vida para não estragar os planos que a Vida tinha para si. É esta a grande Sabedoria de Existirmos imortais num corpo temporário. Ter capacidade de fluir com a Vida … Estou feliz por estar aqui, por pensar assim, por assim sentir... em Deus Ricardo Louro Sintra, 27 de Setembro de 2013 - numa intima manhã de nevoeiro -

Informação Adicional

Nome do Autor 1 Ricardo Louro
Nome do Autor 2 Ricardo Louro
Editor Não
Tipo de Papel Branco 80 gr.
Formato 140x210
Tipo de Impressão Preto e Branco
Tipo de Encardenação Capa Mole
Número de Páginas 285